O mercado negro dos bens culturais é cada vez mais lucrativo 

O tráfico ilícito de património cultural é um fenómeno global que ganhou escala depois da pandemia, com a diminuição da vigilância nos museus e sítios arqueológicos. Portugal tem 278 objetos de valor histórico ou cultural listados na aplicação ID-Art da Interpol, que foram roubados do país. Não existem dados suficientes para avaliar de forma séria quanto vale este mercado negro, mas é certo que este se faz, em grande parte, no espaço virtual e é cada vez mais lucrativo. Às vezes há finais felizes e as peças são recuperadas pelas autoridades policiais. E, outras vezes, há histórias cheias de suspense para contar. Foi o que aconteceu recentemente, com um missal romano com 300 anos, que, supostamente, tinha sido roubado do Palácio Nacional de Sintra.