
O Gato Preto, cadeia de lojas de decoração e artigos para casa detida pelo Grupo Aquinos, avançou com um plano especial de recuperação (PER) depois de uma quebra do negócio registada desde 2022. Só no ano passado a empresa teve prejuízos de 15 milhões de euros, avança o jornal ECO.
A empresa justifica a necessidade do PER como “medida necessária para assegurar a continuidade da sua atividade”, asseguram.
A situação atual que se estende há três anos exige uma “revisão profunda do seu modelo de operação para lidar com as adversidades do contexto atual e procurar soluções que possibilitem a estabilização da empresa e a sua revitalização futura”.
O Gato Preto é atualmente detido pelo Grupo Aquinos – com sede em Tábua – e não revela mais detalhes sobre o plano de recuperação ou se prevê a saída de trabalhadores e o fecho de lojas.
Entre os credores da empresa estão os bancos BCP, BBVA, Banco Montepio, Novobanco e BPI, de acordo com o processo que deu entrada no tribunal de Sintra – que, de resto, já nomeou Jorge Calvete como administrador judicial provisório.