Europa negoceia no verde com dona da Zara a disparar 7%. Juros franceses agravam após nomeação de Lecornu

Europa negoceia no verde. Dona da Zara dispara 7%

Os principais índices europeus negoceiam com ganhos esta manhã, numa altura em que o sentimento dos investidores segue impulsionado pela nomeação de um novo primeiro-ministro em França, além dos sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho dos EUA, que alimentam as expectativas de cortes nas taxas de juros pela Fed já em setembro.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – avança 0,26%, para os 553,85 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX soma 0,17%, o espanhol IBEX 35 pula 0,98%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,05%, o francês CAC-40 sobe 0,10%, o neerlandês AEX ganha 0,03% e o britânico FTSE 100 avança 0,18%.

O índice francês CAC-40 chegou a subir esta manhã mais de 0,70%, depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter . A nomeação chega num contexto de um Parlamento fraturado e de desafios no equilíbrio das finanças públicas do país. Agora, espera-se para perceber se Lecornu conseguirá agregar votos suficientes para garantir a aprovação de um plano orçamental para o próximo ano.

As ações europeias têm vindo a recuperar nos últimos dias, à medida que aumenta a expectativa de uma flexibilização das taxas diretoras por parte da Reserva Federal norte-americana, na sequência dos . Nesta linha, a atenção dos investidores virar-se-á, também, para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), conhecida amanhã, não se esperando qualquer mexida nos juros diretores.

Entre os setores, o retalho (+2,03%) segue a liderar os ganhos, seguido do tecnológico (+0,82%), que está a beneficiar de previsões de receita otimistas da norte-americana Oracle, que levaram a empresa a atingir máximos históricos durante a sessão de ontem. Por outro lado, o setor do turismo regista as maiores perdas (-1,05%).

Entre os movimentos do mercado, a Inditex, dona da Zara, dispara mais de 7%, com a empresa a , depois de as tensões comerciais e a fraca procura dos consumidores terem pesado sobre o crescimento na primeira metade do ano.