
Em causa está a recuperação e a valorização de edifícios públicos, devolutos há décadas, que na sua maioria se encontram localizados em espaços com valores patrimoniais naturais, dispondo, consequentemente, de um elevado potencial de atração turística, tendo em conta as suas funções de origem, histórias e especificidades geográficas.
Os concursos vão decorrer até 6 de novembro deste ano e terão um prazo máximo de dois anos para que o projeto seja concluído.
Toda a informação está disponível no site do Revive Natureza, não obstante, serão realizadas sessões de esclarecimento sobre cada imóvel.
Rita Lavado aproveitou a ocasião para explicar que, desde já, há um conjunto de critérios de avaliação que «vão permitir hierarquizar as candidaturas em função da pontuação obtida», designadamente, o facto da entidade exploradora ter residência no concelho onde o imóvel se situa ou nos concelhos limítrofes, o facto da candidatura propor a criação de postos de trabalho para pessoas locais, bem como a apresentação de soluções ao nível da sustentabilidade ambiental ou social ou a criação de sinergias com outras empresas existentes na região.
Carlos Abade, presidente do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, enalteceu o projeto Revive Natureza, uma vez que é uma aposta clara no setor turístico – que deve ser olhado como um «trabalho incompleto» -, considerando-o «extraordinário», não só pela transformação que tem nos territórios, mas também ao valorizá-los e torná-los mais competitivos.
Em relação ao concelho da Figueira, o Revive Natureza gere seis imóveis, um dos quais já se encontra em exploração (a Casa da Vela), dois que foram submetidos ontem a concurso e os restantes estão em vias de requalificação, mas adjudicados, como é o caso das antigas sedes da Guarda Fiscal e da Administração Florestal, ambas no centro da cidade, ou da Casa Florestal de Sapadores, em Quiaios.