A bolsa de Lisboa arranca a sessão de terça-feira a negociar em baixa, acompanhando assim o sentimento das praças de Paris e Amesterdão, que a esta hora também já estão no “vermelho”. O PSI está a recuar 0,45% para os 7.881,37 pontos, depois de já ter terminado a sessão de segunda-feira a recuar 0,79%.
A maior pressão vem do lado do BCP. O banco, que é uma das cotadas mais valiosas do índice, está a ceder 1,48% para os 0,7576 euros por ação. O BCP é uma de duas cotadas que tiveram aumentos de investimento por parte de “short-sellers”, algo conhecido nesta segunda-feira, além de o banco também ter terminado o processo de recompra de ações, detendo agora 2,05% de ações próprias.
A outra cotada que viu a posição dos “short-sellers” aumentar foi a construtora Mota-Engil, que é a empresa que mais cede no arranque da negociação desta terça-feira: vai 2,50% para 4,904 euros por ação.
Ainda do lado negativo, destaque também para os CTT, que cedem 1,16% para 7,64 euros por ação, um dia depois de se saber que vão suspender o envio postal de bens para os EUA – medida com efeitos já a partir desta terça, 26 de agosto.
No global, o PSI está marcado por um arranque de negociação negativo: das 15 cotadas do índice, 13 negociavam no vermelho aos primeiros minutos da manhã, uma mantinha-se inalterada (a Ibersol) e apenas duas apresentavam ganhos.
A EDP subia 0,05% para 3,820 euros e a EDP Renováveis avançava 0,19% para 10,39 euros por ação.
Acompanhe toda a evolução dos mercados desta terça-feira aqui.
