
Em conferência de imprensa, que começou às 17h00, André Ventura anunciou a sua candidatura à Presidência da República. “Goste-se ou não se goste, o segundo maior partido do País e líder da oposição não pode deixar vazias nem vagas, não pode deixar em silêncio uma candidatura como aquela que representará as eleições de dia 18 de janeiro. O Chega não pode, não tem o direito, nem deve olhar para o lado, ignorar os seus militantes, os seus apoiantes e não lhes dar voz nestas eleições”, afirmou, antes de justificar a sua candidatura a Belém: tentou “garantir que o Chega tinha um candidato à altura das suas aspirações” mas Falhou “nessa tarefa de encontrar uma alternativa”.
“Não é segredo para ninguém, e tive a oportunidade de o transmitir ao Conselho Nacional, que decorreu na última sexta-feira, que procurei, conversei e falei com outros nomes possíveis que avançassem em nome do Chega para uma candidatura presidencial que tivesse reais hipóteses de vencer, que fosse reconhecida do povo português”, lembrou, mencionando como exemplo Pedro Passos Coelho.
“Não foi possível. E ao não ser possível, o líder de um partido deve agir com o que tem e não com o que gostariam que tivesse. A política muitas vezes é a arte do possível. E a arte do garantir que aquele partido que lideramos, independentemente do risco pessoal que corremos, está representado”, defendeu.