É inegável o sucesso da Xiaomi no mercado automóvel. Ainda que limitada à China, a marca tem mostrado que poderá em breve ser uma das grandes empresas do ramo automóvel. Isso volta agora a estar patente nos números de vendas dos carros elétricos da marca. Em agosto vendeu mais de 30 mil veículos e não deverá abrandar.
Xiaomi não abranda nos carros elétricos
A Xiaomi EV, divisão de veículos elétricos da gigante tecnológica chinesa, anunciou que as suas entregas em agosto voltaram a ultrapassar a marca das 30.000 unidades. Este é o segundo mês consecutivo em que a empresa atinge este número impressionante. Isso consolida o sucesso espetacular dos seus primeiros modelos no mercado.
Embora, como é habitual, a Xiaomi não tenha divulgado os números exatos de vendas de agosto, confirmou que as vendas estão em linha com as de julho. Neste mês, a marca também ultrapassou as 30.000 unidades entregues aos seus clientes.
De acordo com os dados da Associação Chinesa de Automóveis de Passageiros (CPCA), o número específico de julho foi de 30.452 veículos. Este número representou um aumento de 19,61% face às 25.459 unidades de junho.
Mais de 30 mil unidades vendidas em agosto
Este incrível ritmo de vendas deve-se em grande parte ao sucesso esmagador do seu último lançamento, o Xiaomi YU7. Este foi o seu primeiro SUV elétrico e um concorrente direto do Tesla Model Y. Após a sua apresentação a 26 de junho, o YU7 recebeu 200.000 encomendas nos primeiros três minutos. Também ultrapassou as 240.000 encomendas nas primeiras 18 horas.
Este número anormal de encomendas levou a empresa ao que muitos consideram um “problema abençoado”. As suas fábricas não conseguem satisfazer a procura. A situação chegou a tal ponto que os clientes que reservarem um YU7 enfrentam listas de espera até 56 semanas, ou mais de um ano.
O CEO e cofundador da Xiaomi, Lei Jun, chegou a recomendar carros concorrentes a quem precisasse de comprar um e não pudesse esperar tanto pela entrega.
Para tentar minorar a situação, a Xiaomi já iniciou um processo de contratação em grande escala para a segunda fase da sua fábrica em Pequim, com o objetivo de aumentar a produção em massa o mais rapidamente possível. Enquanto isso, a empresa continua a lutar para satisfazer a procura, que superou em muito até as previsões mais otimistas.