Coimbra Tech Challenge regista mais de 100 candidaturas de ‘startups’ fora da UE

“A ideia agora é sermos efetivamente proativos. E isso significa conseguir um aumento significativo do número de ‘startups’ que de qualquer modo vinha para a Europa e, porque não, ficar aqui em Coimbra”, vincou.

O evento procura juntar alguns argumentos para mostrar que Coimbra consegue ser competitiva na atração de algumas dessas empresas, disse, notando que as mais de 100 candidaturas mostram que há esse interesse.

Entre os países mais representados, estão “Israel, Índia, África do Sul, Brasil, Estados Unidos e Reino Unido”, com empresas de setores como a saúde, mobilidade, energia e telecomunicações, referiu, esclarecendo que a seleção final de cerca de dez ‘startups’ ainda está a ser ultimada.

Com a entrada no evento, as dez empresas são convidadas a instalarem-se em Coimbra, num projeto que assegura também uma proximidade junto da Câmara de Coimbra, mas também das empresas patrocinadoras que poderão ser potenciais clientes ou parceiros em negócios, como a Brisa, Visabeira, Morais Leitão, NOS, Santander e Semapa.

“Não sabemos se vão ficar todas. De qualquer forma, o facto de se terem candidatado é porque há algum interesse. Depois se vão concretizar ou não, depende de eles acharem se há vantagens aqui”, afirmou João Gabriel Silva.

Para isso, o presidente do IPN acredita que há argumentos que possam facilitar essa fixação, nomeadamente a associação de grandes empresas ao projeto, mas também um ecossistema de empresas já instaladas em Coimbra e a presença de instituições de ensino superior.